quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Penso eu sobre o amor .

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A paixão é droga acelerada, que faz o sangue correr depressa e desperta os sentidos. É inconveniente, sem mensura, viciante. Abre o apetite, fecha o instinto. Faz você ter a certeza de conhecer tudo e te move pelos dias, como se preciso fosse. Impreciso.


O amor te deixa brega. Você se esquece de tudo que pode sozinho. O que você pode sozinho? O amor te faz companhia, te dá as melhores conversas, viagens, prazeres e momentos. É como se tudo que você precisava estivesse ali. O amor são cartas, versos, melodias e sabores. Dissabores.


A expectativa é solidão. Ela é grande, sempre proporcional à frustração. Tantos anos e ganhos se perdem no primeiro soprar do vento. Seria eu uma bolha de sabão?


Não. Eu sou contramão. Ainda acredito, como um menino, que o amor pode ser eterno, viciante, brega e completo. Que pode ter sempre gosto de novidade, aventura e incerteza, Leo. E que pode ser demorado, intransigente, na hora errada, mas nunca desacreditado, Santolli.


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