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A mesma cara, a mesma mente. As mesmas roupas, os mesmos óculos. Mesmos vícios, mesmas idiossincrasias.
A mesma cara, a mesma mente. As mesmas roupas, os mesmos óculos. Mesmos vícios, mesmas idiossincrasias.
Um dia a mais, mais do mesmo. Mais um semestre passando e a vida igual.
Não. Não sou um ser fixo. Mudo e me modifico, tenho o desprazer de ter o bom senso de cansar de mim mesmo de quando em quando e de me re-criar. Sim! Me recriar! Para virar outra coisa diferente que dá na mesma. Mesmo vazio. Mesma irrelevância.
Mas eu diria que o problema não está no ser, e sim na forma de expressar.
Cada pessoa existe de duas formas: como as vemos e como elas nos deixam que as vemos. Nunca se vê o que de fato se é. Às vezes se tem sorte de o que se vê e o que se é serem, de certa forma, congruentes. Mas são raras as vezes, e tais indivíduos são tão simples e descomplicados que não têm a menor graça.
Então nem ouso dizer que não estou sendo criativo. Talvez eu apenas não me mostre criativo. Talvez eu não aparente ser. Não ligo. O que importa é que minha mente precisa de mentor, e eu mesmo abandonei minha causa para ir para happy hours mentais em caracteres limitados e fotos sem título.
Não cansei. Não canso de despejar bobagens, é útil. Mas eu mudo, e comigo vai minha escrita, minha paciência, meu tempo dedicado a cada coisa e, certamente, minha playlist.
Olá, playlist.
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